segunda-feira, 18 de julho de 2011

San Sebastian vai ser a Capital Europeia da Cultura em 2016

A decisão foi uma surpresa em Espanha, onde Córdoba era apontada como favorita ainda esta manhã. Burgos, Segóvia, Las Palmas e Zaragoza eram as outras cidades espanholas candidatas.Antes de o anúncio acontecer, a ministra da Cultura Ángeles González-Sinde destacou os projectos desenvolvidos pelas cidades candidatas para 2016 como sendo “uma oportunidade valiosa para redesenhar a sua paisagem cultural”.



Justificando a escolha, o júri sublinhou a “capacidade de San Sebastian para superar o passado violento através da cultura”.A Capital Europeia é um título que se concede anualmente a duas cidades da Europa que apresentem projectos que ressaltem a riqueza, a diversidade e as características comuns das culturas europeias. No próximo ano, a responsabilidade ficará a cargo de Guimarães e Maribor, na Eslovénia.



domingo, 17 de julho de 2011

PORTAL EUROMUSE



Find information on museums and exhibitions in Austria, Belgium, Croatia, Cyprus, Czech Republic, Denmark, Estonia, Finland, France, Germany, Great Britain, Greece, Hungary, Ireland, Italy, Latvia, Lithuania, Luxemburg, Malta, Poland, Portugal, Romania, Slovenia, Spain, Sweden, Switzerland, The Netherlands and the United Kingdom on Europe’s most comprehensive exhibition and museum portal.



Euromuse.net is a public access portal giving accurate information on major exhibitions in European museums. It provides all practical information in one place and is updated regurlarly by the host museum. Using euromuse.net you will save yourself the bother to look up many different websites and search engines. Each museum's information is available in the native language and in English.

Na minha opinião, só tem um factor contra - o reduzido número de museus portugueses. Não compreendem a facilidade na inscrição? Ou não acreditam na divulgação deste portal? Inscrever é palavra de ordem!



PORTAL http://www.euromuse.net/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Plano Schuman




«As propostas Schuman são simplesmente revolucionárias. O seu princípio fundamental é a delegação de soberania num domínio limitado, mas decisivo. Um plano que não parta deste princípio não pode dar qualquer contributo útil para a solução dos grandes problemas que nos debilitam. A cooperação entre as nações, por mais importante que seja, não resolve nada. O que é necessário procurar é uma fusão dos interesses dos povos europeus e não a mera manutenção dos equilíbrios entre esses interesses.»







FONTE: Monnet, J.: Mémoires, edições Fayard, Paris, 1976, p. 616.

sábado, 9 de julho de 2011

CRONOLOGIA EUROPEIA - SÉCULO XXI

2001
1 de Janeiro
A Grécia adere à terceira fase da União Económica e Monetária (UEM).

26 de Fevereiro
É assinado o Tratado de Nice, que entrou em vigor em 1 de Fevereiro de 2003.

2002
1 de Janeiro
Entrada em circulação das moedas e notas em euros.

28 de Fevereiro

Retirada de circulação das notas e moedas nacionais.

26 de Março
Lançamento do Galileo, o sistema europeu de determinação da posição e de navegação por satélite.

23 de Julho
Chegou ao fim o Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), após cinquenta anos de vigência.

13 de Dezembro

O Conselho Europeu de Copenhaga decide que 10 dos países candidatos (Chipre, Malta, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia e Eslovénia) poderão aderir à UE em 1 de Maio de 2004. A adesão da Bulgária e da Roménia é prevista para 2007.

2003
Entrada em vigor do Tratado de Nice.

2004
1 de Maio

Chipre, Malta, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia e Eslovénia aderem à União Europeia.

Junho

A Croácia torna-se país candidato à União Europeia.

2005
1 de Fevereiro
Entrada em vigor do Protocolo de Quioto, um tratado internacional que visa limitar o aquecimento global e reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa.

22 e 23 de Março

No Conselho Europeu realizado em Bruxelas, os Chefes de Estado e de Governo relançam a "Estratégia de Lisboa", focalizando-a no crescimento e no emprego.

25 de Abril
Bulgária e Roménia assinam, no Luxemburgo, o seu Tratado de Adesão à União Europeia.

Outubro
A União Europeia dá início a negociações tendo em vista a adesão de dois países candidatos: a Croácia e a Turquia.

DezembroA Antiga República Jugoslava da Macedónia torna-se país candidato à União Europeia.

2007
1 de Janeiro
Adesão da Bulgária e da Roménia à União Europeia.Adesão da Eslovénia à Zona Euro.

1 de Julho a 31 de Dezembro
Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia

12 de Dezembro
Assinatura da Carta dos Direitos Fundamentais da UE

13 de Dezembro

Assinatura do Tratado de Lisboa (Tratado Reformador da UE)

21 de Dezembro
O Espaço Schengen é alargado, passando a incluir a Estónia, a República Checa, a Lituânia, a Hungria, a Letónia, Malta, a Polónia, a Eslováquia e a Eslovénia.

2008
1 de Janeiro

Adesão do Chipre e de Malta à Zona Euro.

12 de Março
O Parlamento Europeu comemora o 50º aniversário da primeira reunião da Assembleia Parlamentar Europeia a 19 de Março de 1958.

12 de Dezembro
A Suíça adere ao Espaço Schengen, que permite viajar entre os países membros sem controlos nas fronteiras e prevê um reforço da cooperação policial.

2009
1 de Janeiro
Entrada em circulação das moedas e notas em euros na Eslováquia.

20 de Novembro
Herman Van Rompuy é nomeado o primeiro Presidente permanente do Conselho da UE e a Comissária, Catherine Ashton, é nomeada Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

1 de Dezembro
Entrada e vigor do Tratado de Lisboa.

22 de Dezembro
A Sérvia torna-se país candidato à União Europeia.

2010
1 de Janeiro
Adesão da Estónia à Zona Euro.A Espanha assume, pela quarta vez, a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (que tem a duração de 6 meses). É o primeiro país a exercer estas funções depois da entrada em vigor do Tratado de Lisboa.

FONTE:http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=6263&p_est_id=13045

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Comissão trabalha há meio ano na criação de agência de rating na Europa

A Comissão Europeia está a trabalhar há seis meses num plano para constituir uma agência de rating europeia, garantem ao i fontes de Bruxelas. Michel Barnier (na imagem), comissário europeu do Mercado Único e Serviços - responsável pelas áreas de regulação e supervisão dos serviços financeiros e agências de rating -, está a liderar o processo no seio do braço executivo da União Europeia. O modelo que está a ser analisado em Bruxelas ameaça, porém, criar fracturas políticas entre estados-membros e reguladores.


A ideia de Bruxelas é criar uma agência que avalie o risco soberano dos países europeus dotada de suficiente credibilidade para ser eficaz junto dos mercados e investidores e conseguir contrariar o oligopólio das agências norte-americanas: Moody''s, Standard & Poor''s e Fitch dominam 95% do mercado. Sucede que a possibilidade de lançar a agência europeia de rating com financiamento do Banco Central Europeu (BCE), como está a ser politicamente equacionado para dar credibilidade à nova instituição, "levanta suspeitas".


"Pode parecer que o único propósito desta agência europeia é actuar em benefício dos países que a financiam, ainda indirectamente. Porque os membros do euro são os "accionistas" do BCE"; diz ao i uma fonte que conhece as negociações. "É impossível não ver aqui um conflito de interesses potencial, do mesmo tipo daquele que agora apontam às agências americanas".



Bruxelas sustenta que o BCE é, como todos os bancos centrais nacionais, independente e autónomo dos governos e da Comissão Europeia, para além de ser uma entidade supranacional. Posteriormente, a agência europeia originaria receitas suficientes para se manter em funcionamento. O Reino Unido, que não pertence ao euro, foi um dos primeiros países a colocar obstáculos à proposta de Bruxelas, em Maio. O ministro britânico do Tesouro, David Gauke, considerou que a proposta de constituir uma agência de rating pública - lançada por Berlim - "poderia ser contraproducente" e afastar potenciais investidores privados do negócio".Em todo o caso, a Comissão Europeia conta com o apoio político do Parlamento Europeu que, num relatório de Junho, sugere a criação de uma "nova e independente agência de rating europeia, ou uma rede pequenas agências de ratings europeias" para estimular a concorrência. Recomenda também maior supervisão e regulação das actividades destas agências. Um novo pacote de legislação sobre a matéria deve ser apresentado pela Comissão Europeia no Outono.


A Comissão já terminou o processo de consultas públicas sobre as agências de rating, cujo documento foi divulgado esta semana. Segundo o relatório, "não existe um apoio significativo [na UE] para que o BCE ou os bancos centrais nacionais estabeleçam ratings. Alguns governos e reguladores apoiaram esta ideia, mas outros são cépticos quanto ao envolvimento do sector público na esfera dos ratings". O documento também revela que a criação de novas agências nacionais [nos estados-membros] tem algum apoio europeu, mas há "governos, grupos financeiros e agências de rating contra a intervenção estatal para estimular novas entradas" no mercado. Por fim, o relatório revela que "alguns reguladores nacionais e várias empresas privadas se opõem à criação de uma nova agência de rating europeia". "A redução das notas de rating da Grécia (em 2010) e Portugal criaram agora condições políticas para avançar de facto com uma entidade europeia", diz uma fonte diplomática europeia.Ontem, foi a vez do presidente do BCE juntar-se à onda de críticas, depois de a Moody''s ter cortado o rating de Portugal para o nível "lixo", agravando ainda mais a crise da dívida na zona euro.


Jean-Claude Trichet manifestou-se contra o domínio das três agências norte-americanas: "A pequena estrutura oligopólica" das agências de notação financeira "não é desejável". Poderá ser agora chamado a equilibrar o poder nos mercados. O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse ontem que apoia a criação de uma agência europeia e deixou um aviso: "Se as agência de rating continuarem a actuar desta maneira, irão perder relevância."Não foi só em Portugal que o corte da Moody''s foi recebido como um murro no estômago. A cúpula de Bruxelas considerou o downgrade despropositado. "É preciso questionar ao serviço de quem estão as agência as rating e porque é que não cortam o rating dos EUA - quando há a possibilidade de bancarrota do país - ou da Irlanda", referiu ao i o eurodeputado Mário David.



CRONOLOGIA EUROPEIA - SÉCULO XX

1950
9 de Maio

Robert Schuman, ministro dos Negócios Estrangeiros francês, profere um importante discurso, inspirado num plano de Jean Monnet, através do qual propõe que a França e a República Federal da Alemanha ponham em comum os seus recursos de carvão e de aço, numa organização aberta a outros países da Europa.
Reconhecendo a importância da data que marcou o início do processo de construção europeia, os chefes de Estado e de Governo decidiram, na cimeira de Milão de 1985, consagrar o dia 9 de Maio como o Dia da Europa.

1951
18 de Abril

Seis países - Bélgica, França, República Federal da Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda - assinam em Paris o Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), entrando em vigor em 23 de Julho de 1952, por um período de 50 anos. Esta Comunidade foi extinta em Julho de 2002.

1957
25 de Março

Assinatura em Roma dos Tratados que instituem a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom), entrando em vigor em 1 de Janeiro de 1958.

1960
4 de JaneiroPor iniciativa do Reino Unido, é criada a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), que reúne vários países europeus que não fazem parte da CEE.

1962
30 de Julho
Lançamento da política agrícola comum (PAC), que confere aos Estados-Membros o controlo comum da produção alimentar. Os preços agrícolas são uniformizados na Comunidade. A CEE passa a ser auto-suficiente em termos alimentares e os agricultores dispõem de um rendimento adequado.

1963
20 de Julho
A CEE assina o seu primeiro grande acordo internacional de assistência a 18 antigas colónias africanas. Estabeleceu desde então uma parceria especial com 78 países das regiões ACP (África, Caraíbas e Pacífico).

1968
1 de Julho
Supressão dos direitos aduaneiros entre os primeiros seis Estados-membros, criando-se pela primeira vez condições para o comércio livre. São aplicados os mesmos direitos aduaneiros aos produtos importados dos outros países.

1973
1 de Janeiro

A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem às Comunidades Europeias que passam a ter 9 Estados-Membros. A Noruega fica de fora, na sequência de um referendo em que a maioria da população se manifestou contra a adesão.

1974
10 de Dezembro
Em sinal de solidariedade, os dirigentes da CEE criam o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que assegura a transferência de recursos financeiros das regiões ricas para as regiões pobres, para melhorar as estradas e as comunicações, atrair investimentos e criar emprego. Esta política de assistência absorve hoje um terço do orçamento europeu.

1979
7 a 10 de Junho
Primeira eleição por sufrágio universal directo do Parlamento Europeu. Os seus deputados até então provinham dos parlamentos nacionais

13 de Março
Entrada em vigor do Sistema Monetário Europeu.

1981
1 de Janeiro

Entrada da Grécia nas Comunidades Europeias, que passam a contar 10 Estados-Membros.

1986
1 de Janeiro

Espanha e Portugal aderem às Comunidades Europeias, que passam a contar 12 Estados-Membros.

17 e 28 de Fevereiro

É assinado no Luxemburgo e em Haia o Acto Único Europeu, entrando em vigor em 1 de Julho de 1987, com vista a relançar a integração europeia e a realizar o mercado único europeu até 1993.

1987
17 de Junho
A CEE lança o programa Erasmus que concede bolsas aos estudantes universitários que desejam estudar noutro país.

1989
9 de Novembro

Queda do muro de Berlim.

1990
19 de Junho
O Acordo de Schengen relativos à eliminação dos controlos fronteiriços é assinado pelos países do Benelux, França e Alemanha.

3 de OutubroReunificação da Alemanha.

1991
1 de Setembro
Entra em vigor a Quarta Convenção de Lomé relativa ao desenvolvimento das relações entre a Comunidade Europeia e os países da África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP)

1992
1 de Janeiro
Portugal assume a presidência do Conselho das Comunidades Europeias.

7 de FevereiroÉ assinado em Maastricht o Tratado da União Europeia, que entra em vigor em 1 de Novembro de 1993. O Tratado da União Europeia, estabelece as bases para uma política externa e de segurança comum, uma cooperação mais estreita nos domínios da justiça e dos assuntos internos e a criação de uma união económica e monetária, incluindo uma moeda única. A CEE muda a sua designação para «Comunidade Europeia» (CE).

1993
1 de Janeiro

É criado o mercado único europeu.

1994
1 de Janeiro
Entra em vigor o acordo que cria o Espaço Económico Europeu (EEE).

17 de Dezembro
É assinado, em Lisboa, o tratado sobre a Carta Europeia da Energia.

1995
1 de JaneiroA Áustria, a Finlândia e a Suécia juntam-se à UE, que passa a ter 15 Estados-Membros. A Noruega fica, uma vez mais, de fora na sequência do referendo.

26 de Março
Entra em vigor o Acordo de Schengen entre a Bélgica, a França, a Alemanha, o Luxemburgo, os Países Baixos, Portugal e Espanha.

1 de Maio
O Liechtenstein adere ao Espaço Económico Europeu.

1996
19 de Dezembro
A Dinamarca, a Finlândia e a Suécia assinam o Acordo de Schengen.

1997
2 de OutubroAssinatura do Tratado de Amesterdão, que entrou em vigor a 1 de Maio de 1999 e que deu à União Europeia novas competências.

1998
3 de MaioO Conselho Europeu de Bruxelas decide que 11 Estados-Membros (Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Espanha) preenchem as condições necessárias para a adopção da moeda única em Janeiro de 1999. A estes juntar-se-á, em 1 de Janeiro de 2001, a Grécia.

29 de Abril
Assinatura, em Nova Iorque, do protocolo de Quioto sobre as alterações climáticas.

1999
1 de JaneiroInício da terceira fase da União Económica e Monetária (UEM). A moeda única é introduzida nos mercados financeiros e passa a ser a moeda oficial dos 11 Estados. A partir deste momento, o Banco Central Europeu (BCE) passa a ser responsável pela política monetária europeia, cuja moeda é o euro.

1 de Maio
Entrada em vigor do Tratado de Amsterdão.

10 e 11 de Dezembro

O Conselho Europeu de Helsínquia, dedicado principalmente ao alargamento da União, reconhece oficialmente a Turquia como candidata à adesão à UE e decide avançar com as negociações com os outros 12 países candidatos.

2000
1 de Janeiro
Portugal assume a Presidência do Conselho da União Europeia.

23 e 24 de Março

No Conselho Europeu realizado em Lisboa, os Chefes de Estado e de Governo aprovam a Estratégia de Lisboa, cujo objectivo era fazer da União Europeia, até 2010, a economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo, capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, e com maior coesão social e respeito pelo ambiente.

7 e 8 de Dezembro

Em Nice, o Conselho Europeu chega a acordo sobre o texto de um novo Tratado, que reforma o sistema decisório da UE na perspectiva do alargamento. Os presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia proclamam solenemente a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.

FONTE:http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=6263&p_est_id=13045